Enquanto fazia o curso "Produção Colaborativa de Conhecimento: Redes para Multiplicar e Aprender" foi disponibilizado como sugestão de leitura o artigo "O aspecto relacional das interações na Web 2.0" do professor Alex Primo, Doutor em Informática na Educação; Professor de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Resumo do Artigo: A Web 2.0 é a segunda geração de serviços na rede, caracterizada por ampliar as formas de produção cooperada e compartilhamento de informações online. Certamente a Web 2.0 tem um aspecto tecnológico fundamental. Mas não se reduz a isso. Este artigo busca, a partir de uma perspectiva relacional, questionar quais são os atores e que forma têm suas interações na Web 2.0. Para este estudo, interações em blogs, na Wikipédia, no Flickr, no del.icio.us e no Orkut são analisadas.
Palavras-chave: Interação; Web 2.0; Relacionamento
Pontos que achei importantes:
O professor Primo conceitua a Web 2.0 como sendo "a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo" (pág 1).
Como consequências geradas pela Web 2.0 cita "repercussões sociais importantes, que potencializam processos de trabalho coletivo, de troca afetiva, de produção e circulação de informações, de construção social de conhecimento apoiada pela informática" (pág 1).
Outro conceito importante trabalhado no artigo é o de Arquitetura da Participação, sugerindo que um ponto importante da passagem da Web 1.0 para a Web 2.0 é a passagem da ênfase na publicação para a ênfase na participação, tendo como consequência que "os serviços tornam-se melhores quanto mais pessoas o usarem" (pág 2).
O autor também destaca a importância da conexão e criação de pequenos grupos por interesse em paralelo aos grandes grupos geradores de informação, "o modelo informacional de um grande centro distribuidor de mensagens passa a competir com a lógica sistêmica da conexão de micro-redes. Em outras palavras, enquanto modelo massivo foca-se no centro, a Web 2.0 fortalece as bordas das rede" (pág 3).
O processo coletivo para a organização e recuperação de documentos eletrônicos também recebe destaque no texto através do conceito de folksonomia, "processo de geração de metadados (ou seja, dados sobre dados) através da associação de tags (etiquetas) a referências e materiais". (pág 4)
Com relação as interações, o autor destaca que uma rede social online "trata-se de um processo emergente que mantém sua existência através de interações entre os envolvidos" (pág 5) e que essa "interação social é caracterizada não apenas pelas mensagens trocadas (o conteúdo) e pelos interagentes que se encontram em um dado contexto (geográfico, social, político, temporal), mas também pelo relacionamento que existe entre eles30. Portanto, para estudar um processo de comunicação em uma interação social não basta olhar para um lado (eu) ou para o outro (tu, por exemplo). É preciso atentar para o “entre”: o relacionamento. Trata-se de uma construção coletiva, inventada pelos interagentes durante o processo, que não pode ser manipulada unilateralmente nem pré-determinada" (pág 5).
Fica a dia de leitura!
Artigo: "O aspecto relacional das interações na Web 2.0"
Autor: professor Alex Primo, Doutor em Informática na Educação; Professor de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Outro conceito importante trabalhado no artigo é o de Arquitetura da Participação, sugerindo que um ponto importante da passagem da Web 1.0 para a Web 2.0 é a passagem da ênfase na publicação para a ênfase na participação, tendo como consequência que "os serviços tornam-se melhores quanto mais pessoas o usarem" (pág 2).
O autor também destaca a importância da conexão e criação de pequenos grupos por interesse em paralelo aos grandes grupos geradores de informação, "o modelo informacional de um grande centro distribuidor de mensagens passa a competir com a lógica sistêmica da conexão de micro-redes. Em outras palavras, enquanto modelo massivo foca-se no centro, a Web 2.0 fortalece as bordas das rede" (pág 3).
O processo coletivo para a organização e recuperação de documentos eletrônicos também recebe destaque no texto através do conceito de folksonomia, "processo de geração de metadados (ou seja, dados sobre dados) através da associação de tags (etiquetas) a referências e materiais". (pág 4)
Com relação as interações, o autor destaca que uma rede social online "trata-se de um processo emergente que mantém sua existência através de interações entre os envolvidos" (pág 5) e que essa "interação social é caracterizada não apenas pelas mensagens trocadas (o conteúdo) e pelos interagentes que se encontram em um dado contexto (geográfico, social, político, temporal), mas também pelo relacionamento que existe entre eles30. Portanto, para estudar um processo de comunicação em uma interação social não basta olhar para um lado (eu) ou para o outro (tu, por exemplo). É preciso atentar para o “entre”: o relacionamento. Trata-se de uma construção coletiva, inventada pelos interagentes durante o processo, que não pode ser manipulada unilateralmente nem pré-determinada" (pág 5).
Fica a dia de leitura!
Artigo: "O aspecto relacional das interações na Web 2.0"
Autor: professor Alex Primo, Doutor em Informática na Educação; Professor de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
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